Hi bloggers! Estamos na terceira semana do ano e tal como foi decido pela última sondagem, o Mk entrou numa nova fase, não só marcada pela mudança de aspecto esperada, mas também pela mudança de temas abordados. Para já, deixo-vos um texto que encontrei num blog que o Mk segue ATÉ JÁ e que considero lindíssimo, muitíssimo bem escrito. Simplesmente, amei. Deste modo, decidi partilha-lo convosco e espero que vos transmita tanta emoção como a mim transmitiu.
Até breve!
Da sempre vossa,
«Vivo por ti: por o sorriso que me deixaste quando partiste e por a força que me soltaste quando lutaste. Vivo por ti, por a esperança de te ver e vontade de te ter novamente. Eras o meu sangue, o fluir do meu olhar, o vulcão do meu andar, a beleza da minha pele, o meditar do meu pensar. Quem te tirou de mim, ou o que te fez tirarem-te de mim: levou o teu corpo, as tuas mãos, a tua pele, os teus dedos, os teus olhos, a tua boca, o teu sorriso mas não levou o teu amor, nem o brilho do teu olhar, nem a esperança da tua voz, nem o motivo do teu respirar. Estamos aqui: por ti. Porque soubeste lutar para ganhar, e perdes-te apenas por azar. Por sorte do diabo, por asneira do passado. Quem te tirou de mim, essas malditas células cancerígenas e essa vida que levavas por detrás do teu sorriso, tirou-te a vida, o preencher das tuas mãos, a tacto da tua pele, o cheirinho dos teus dedos, as formas da tua boca, o arco-íris do teu sorriso mas não levou o teu viver, o coração que deixaste cá ficar, o brilho que impuseste para eu usar, a memória que se descarrega no meu olhar. Quem te tirou de mim, nós sabemos que nunca te chegou verdadeiramente a tirar, porque ficaste sempre cá, porque te prendeste às mãos do meu olhar e ao perfume do meu amar. Ficaste cá, em todos os segundos da minha pele, em todas as voltas da minha vida, em todos os jeitos do meu sorriso, em todos os tons da minha voz. Ficaste em mim porque todo o teu corpo gritava para não partir, porque toda a tua voz falava para ficar, porque todo o teu amor batia para me amar. E nada mais que as lágrimas da minha pele para provar que não deixaste o meu coração morrer e o meu olhar escurecer, a minha pele secar e o andar latejar. E eu sempre soube que era impossível teres fugido para sempre: porque a minha voz ainda te chama como no dia em que o teu coraçãozinho parou de bater e o meu viver ainda vive por ti como quando o meu amor começou a gritar. Quem te levou de mim, mamã, de certeza que não sabia a força que nos unia e aquela que ainda nos une, como a cola amarra o papel e papel amarra cola. Quem te levou de mim, ou o que te fez levar de mim, esqueceu-se que amor de mãe e filha nunca morre e que o nosso sempre viveu mais que os vulcões de sentimentos atirados às bordas da vida e às áreas de todos os círculos de amor. Tu não partiste, pois não mamã? Esqueceram-se disso. Esqueceram-se que era impossível o teu olhar partir quando era o meu a tua casa, que era impossível o teu sorriso morrer quando era, o meu, os músculos e a razão de o teu ser. Esqueceram-se mamã, e os meus olhos choram por saber que ainda posso tocar em mim e sentir a tua vida. Oh mamã, tu partiste apenas do mundo, da sombra da tua pele e da figura da tua alma nas ruas das nossas cidades mas não irás partir nunca do mundo que é o brilho do meu olhar e a casa do meu coração. Amo-te muita mamã, como nunca amei outra coisa na minha vida e vou sempre viver por ti. Porque nasci para viver dentro de ti e tu nasceste para viver dentro de mim, para sermos uma só, para nos amarmos como um todo e vivermos como ninguém. Vais sempre sorrir no meu sorriso e falar na minha voz, não vais mamã? Vivo por ti, por a segurança que a tua voz deixou sempre que os meus olhos se perdiam nas cruzadas e partidas do mundo, por a alegria que o teu amor despertou nas células do meu querer e do meu amar. E mamã eles esqueceram-se. Eles esqueceram-se mamã, mas tu não. Mamã: mas nós não.»
"Façam o Favor de Ser Felizes"- Raul Solnado
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