Dentro da tua mente,
Estou encarcerado,
Vivo lá dentro doente,
Porque me perdi e não morri.
A mente que prende és tu,
Porque o preso sou eu,
Eternamente neste corpo deitado,
Que perdeu o fulgor que havia roubado.
Escrevo porque aqui entrei de rompante,
Por isso sou doente para ti,
Não durmo nem mijo,
Tenho medo de estragar.
Mas continuas a julgar-me demente,
Por não parar de transpirar,
Desculpa se te queimo,
Desculpa se te pego a doença.
O problema é que não existe,
Nada, nada nem saudade enterrada,
Não penses nem canses,
É só o teu ódio por mim que grita!
G. Letras
"Façam o Favor de Ser Felizes"- Raul Solnado
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