Um dos dias que eu detestava mais antigamente era o dia dos namorados. Sempre fui um pouco radical e incompreensível no que toca a este dia. Demasiado até, caramba. Mas alguma coisa mudou desde então. Não, não passei a amar o dia dos namorados muito menos a foleirice e piroseira envolta e a necessidade exagerada de celebração. Percebi apenas que muitas de nós precisamos do empurrão deste dia, único por ano, para comemorarmos a felicidade de termos alguém ao nosso lado de valor inquestionável.
É um pretexto para os senhores oferecerem flores às suas senhoras. É um pretexto para as senhoras vestirem-se elegantemente e se sentirem mais belas do que nunca. É um pretexto para que o casal possa desfrutar de um jantar agradável e romântico sem fazer as ditas contas à vida. É um pretexto para se fazer surpresas e escrever aqueles bilhetinhos com aparência tão infantil, que nos impressionam tanto. É um pretexto para relembrar os melhores e piores momentos passados um com outro intocáveis pelo tempo.
E para quem está solteiro e não só, é acima de tudo um pretexto para se compreender que não é uma tragédia grega estar-se sozinho. E que a surpresa mais inesperada pode estar ao virar de uma porta. E que pode ser, quem sabe, para o ano, que se convertam à lamechice do valentine's day :)
Sobre a pele que há em mim, Tu não sabes nada.
Love,
Tommy!
"Façam o Favor de Ser Felizes"- Raul Solnado
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