This is the 'Official' image of my only novel named "Whenever, Wherever, Whatever, Forever". A friend of mine done it. She's great. Thank you Cintia once more :) |
I don't usually quote myself because I don't think I'm entitled to be quoted. However, this is a special novel I wrote last year. I'm not a writer and I don't aim to become one because I'm not particularly talented in it. This blog has become my diary, my public diary and you all have been following my journey in this very long, but still short life. This Novel means so much to me and represents exactly how I felt in the summer of 2011 when I wrote it. It seems like a lifetime ago, Though it was last year... I don't fake feelings, so someone who really knows me, knows that most of the feelings I try to pass through the novel are feelings I felt inside me.
Today, after several months without reading it, I read it once again. It was weird. I can see so much more flaws now and where to improve and make it much better. But I won't do it, It will stay exactly like this because it represents a closed chapter of my life, except the last section of this novel, written in the 2011 autumn that carries feelings and emotions there are still very much alive in me.
I've tried to translated to English but because is such a long text, it requires a lot of time and effort and commitment to it and I don't have any of that in the moment. I'll try to do it as soon as I can, though. If you're not portuguese, you may try to use a translater site to read it now. It won't translate perfectly, I've tried a few, but it gives the general the moral and idea of this novel. On the other hand, if you're not hurry at all, you can check Mk in a week, at most two and you'll find my translated version.
Love you all always,
Thank you vor visiting. We alread reached the 16 000 views! Thank you for spending your time reading the thoughts of a random portuguese chick ;)
Portuguese/Original version
« Quero que guardes este anel para sempre. Que seja o símbolo do eterno companheirismo e o amor sem fim que sempre nutrimos um pelo outro. Pertencerá a uma dimensão atemporal, àquela em que nós somos soberanos e o tempo se curva a nossos pés.
...
Part (…) (Rascunho – Não editado)
Still waiting …
Passaram-se quinze anos desde que o Matthew morreu e 70 anos desde o dia do baile.
Esta será a última vez que te declamo, meu amor, antes do nosso destinado reencontro. Sei que dentro deste caixão velho de madeira, o teu corpo jaz morto, frio. Hoje compreendo porque partiste tão cedo. Eu necessitava de sugar a beleza e a experiência da vida antes de te ter em meus braços e de te poder olhar de frente. Cada segundo que passa, sinto o meu corpo a direccionar-se à negra e sedenta travessia. A minha sombra já está vazia e já não encontro lugar para o meu corpo. A minha vida tornou-se efémera, demasiado áspera sem ti. O futuro já não é incerto, nem temeroso. O destino procura-me, eu desejo-o.
Ao longo destes anos guardei-te em mim de uma maneira muito especial. De uma maneira que não consigo cuidar de mim ou de alguém fora de ti. Não sei porque te sei amar desta forma, de todas as formas, sorrindo e chorando e continuando a guardar-te num sítio pacato quando preciso e num lugar selvagem e cinzento quando se torna propício. Guardo-te em mim à minha maneira, à tua maneira, à maneira do mundo. Enfim, não sei. Aprendi a guardar-te para mim como jamais fui capaz de interiorizar qualquer som ou movimento das raízes do mundo. Guardo-te em mim porque me fizeste muitas coisas e porque te dei a conhecer outras tantas. Não sei bem o lugar, ou a razão porque te continuo a guardar sempre, talvez porque te adore, te ame, te queira ou te deseje. Talvez porque eu em ti era muito feliz, talvez porque aprendeste a gostar de mim e a ensinar-me isso bastando ler o brilho do teu olhar. Hoje guardo-te, bem em mim, porque talvez sinta que preciso de ti para continuar viva num mundo em que tu já não brilhas para mim. Talvez porque sinta que tu és a única excepção e mereces um lugar de privilégio e regalias. Tu foste um anjo, uma estrela, uma borboleta, uma força, um furacão em mim. Despejaste tudo de ti em tudo o que sou e agradeço-te por isso. Talvez porque foste o meu primeiro amor, a minha primeira viagem ao céu sem destino de volta, a minha primeira vez de amor simples, que se embrulha em nós, amor que é capaz de virar em cada esquina e dobrar cada paragem. Guardo-te em mim porque um dia deixaste que recebesse a tua luz e repousasse em teus braços. Não sei porque o continuo a fazer, contudo amando-te assim, só te consigo guardar muito, e só em mim. Hoje o teu corpo já não se encontra vivo, mas mantenho-te em mim, precisamente junto do meu coração e colado nos parapeitos da minha pele. Chegaste em mim em forma de tudo e levaste tão pouco quando saíste. À minha maneira ou à maneira do mundo tenho-te sempre em mim. Difícil será não precisar de ti, não te guardar, mas hoje, meu amor, preciso deixar o teu espírito voar, sei que só nos voltaremos a reencontrar. Amo-te, hoje e sempre.
Copyright 2011 – Tomázia Galhardo © »
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